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O projeto Jovens Radialistas do Semiárido é realizado pelo Instituto Ubiqua, juntamente com a Brücke Le Pont da Suíça e desde 2011 atua no estado do Piauí oferecendo formação em Comunicação Social para jovens pobres na faixa etária de 16 a 29 anos com foco nos grupos prioritários de agricultores familiares, remanescentes de comunidades quilombolas, mulheres e cegos.
Nos seus anos de atuação o projeto já formou mais de 500 jovens, capacitados para atuarem nas áreas de rádio, televisão, publicidade, assessoria de comunicação, monitoramento de mídias sociais ou mesmo abrirem os seus próprios negócios no segmento da comunicação. os profissionais recebem diploma e registro profissional de radialista.
O projeto está sendo executado no território do semiárido piauiense, na capital Teresina e na região norte. No semiárido serão contempladas ações voltadas para o desenvolvimento local sustentável, através do Coletivo de Comunicação Cidadã, que atuará realizando intercâmbios e promovendo a comunicação colaborativa; na capital o projeto atuará na periferia, destinando-se a formação em comunicação social de jovens pobres em risco de drogadição (possível sinergia com a Fazenda da Paz); na região norte serão selecionadas cidades com comprovada capacidade de inserção no campo da comunicação social.
LOCALIZAÇÃO
OBJETIVOS DO PROJETO
⦁ Estratégico/Desenvolvimento: Pobreza reduzida entre jovens e desenvolvimento local promovido através da comunicação colaborativa, do empoderamento juvenil e da formação profissional.
⦁ Específico 1: Acesso ao mundo do trabalho na área de comunicação social com renda digna melhorado para 270 Jovens pobres,
⦁ Específico 2: Empoderamento juvenil ampliado através da promoção do intercâmbio entre os egressos/as e alunos/as.
⦁ Específico 3: Sustentabilidade financeira ampliada pela mobilização contínua de novas parcerias (públicas e privadas) e iniciativas empreendedoras do UBIQUA.
Durante a formação, os jovens realizam um trabalho por meio da intervenção na comunidade, que será apresentado na própria comunidade ao final do curso. Assim acontece a transformatura, uma mistura de formatura (ponto de chegada da formação) e transformação (mudança). Neste evento de certificação o principal momento não é a entrega do certificado, mas a apresentação dos resultados do projeto de intervenção que poderá virar empreendimento social e contribuir com a mudança na comunidade.
Coletivo de Comunicação Cidadã (C3)
O projeto possui o Coletivo de Comunicação Cidadã, criado para ampliar o protagonismo jovem, empregabilidade e geração de renda. Na fase 2016-2018, percebeu-se claramente que o protagonismo dos jovens egressos é imenso, existindo a formação de redes espontâneas onde os jovens se articulavam, trocavam experiências, contratavam serviços entre si e geravam renda.
O Coletivo possui imenso potencial para a construção de redes de comunicação colaborativas e articulação das redes que já vem sendo construídas pelos egressos.
Metodologia
Durante a sua trajetória o Projeto Jovens Radialistas desenvolveu um método (um caminho) de formação própria que parte da realidade de cada participante e leva-os/as a intervir positivamente na comunidade onde vivem.
Durante o ano 2018 foi realizada a sistematização deste método que recebeu o nome de Saber Ouvir, Saber Falar e Saber Mobilizar (OFM).
1. Saber ouvir corresponde a fase inicial do projeto. Ouvir é a principal qualidade do/a comunicador/a. Este é o momento de compreender a própria realidade, eleger um tema gerador, produzir o projeto de curso que corresponde a uma intervenção que será realizada durante ou ao final da atividade de formação; 2. Saber falar é o momento de aprender a técnica. Como utilizar os instrumentos de comunicação disponíveis para produzir fotografias, textos, vídeos etc., capazes de alcançar as pessoas. A técnica será estudada em função do tema gerador e dos projetos de curso dos alunos. Esta etapa serve para aprimorar a intervenção que será realizada na comunidade; 3. Saber Mobilizar é o momento da execução do projeto de curso. É a intervenção que os alunos farão na comunidade. Neste momento há a provocação para que a intervenção realizada se transforme em negócio com inovação tecnológica, comunicação e governança colaborativa e trabalho digno.
O projeto Jovens Radialista do Semiárido é reconhecido como tecnologia social pela Fundação Banco do Brasil e recebeu o prêmio Objetivos do Milênio PNUD/ONU em 2016.
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